Dezembro Laranja: prevenção ao câncer de pele
A campanha Dezembro Laranja visa conscientizar sobre a prevenção do câncer de pele. Idealizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), busca alertar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce dessa doença.
Surgiu em resposta à alta incidência de câncer de pele no Brasil, sendo este o tipo mais comum da doença no país. A escolha do mês de dezembro se deu pelo início do verão, quando as pessoas tendem a se expor mais ao sol.
O principal propósito da campanha é educar a população sobre os riscos da exposição solar excessiva, incentivar o uso de protetor solar e alertar para os principais sinais de câncer de pele. A detecção precoce é essencial para o sucesso do tratamento.
Para saber mais sobre esse conteúdo, continue lendo este artigo!
Índice — Neste artigo você verá:
- Câncer de pele
- Principais fatores de risco
- Formas de prevenir
- Como tratar
Câncer de pele
O câncer de pele é uma condição maligna que se desenvolve nas células da pele. Existem diferentes tipos de câncer de pele, mas os dois principais são o carcinoma basocelular e o carcinoma de células escamosas.
Há também o melanoma, que é menos comum, mas mais agressivo e pode se espalhar rapidamente para outras partes do corpo.
Principais sinais e sintomas
- Lesão na pele: a aparência é geralmente elevada, brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida;
- Pode ser caracterizada como uma pinta preta ou castanha que muda de cor e textura, com bordas irregulares e se expande;
- Mancha ou ferida que não cura, apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
Contudo, apenas um exame clínico realizado por um médico-especialista na área ou uma biópsia podem servir como diagnóstico da condição.
Fatores de Risco
Confira abaixo os principais fatores de risco:
Exposição Excessiva a Raios Ultravioletas
Principalmente provenientes do sol ou câmaras de bronzeamento, a exposição prolongada aumenta significativamente o risco de desenvolver câncer de pele.
Características Genéticas e Fenotípicas
Ser albino, ter cabelos ruivos ou louros, e possuir pele clara e olhos claros são características que podem aumentar a suscetibilidade ao câncer de pele.
Xeroderma Pigmentoso
Xeroderma pigmentoso é uma condição genética rara que compromete a capacidade da pele de se reparar após danos causados pela exposição ao sol, aumentando drasticamente o risco de câncer de pele.
Cicatrizes de Queimaduras
Cicatrizes decorrentes de queimaduras representam áreas da pele que foram danificadas, elevando o risco de transformação celular e desenvolvimento de câncer cutâneo.
Histórico Familiar
A presença de casos de câncer de pele entre familiares diretos pode indicar uma predisposição genética, aumentando a atenção e a vigilância necessárias para a prevenção.
Exposição a Agentes Químicos e Radioativos
A exposição crônica a agrotóxicos e componentes radioativos no ambiente de trabalho ou em determinadas atividades pode contribuir para o desenvolvimento do câncer de pele.
Assim como, a compreensão desses fatores de risco é crucial para a implementação de estratégias preventivas, como o uso adequado de protetor solar, exames regulares da pele e a adoção de medidas para reduzir a exposição a substâncias potencialmente carcinogênicas.
Optar por um estilo de vida saudável e a conscientização sobre esses fatores contribuem significativamente para a prevenção efetiva do câncer de pele.
Formas de prevenir
As principais formas de prevenção são:
- Evitar a exposição prolongada ao sol, especialmente entre as 10h e 16h;
- Utilizar proteção adequada, como bonés, chapéus, óculos escuros, barracas e filtro solar com um fator mínimo de 15;
- Importante: é necessário reaplicar o protetor solar a cada duas horas durante a exposição ao sol.
Como tratar
Em casos de câncer de pele não melanoma, é indicada a realização de cirurgia, pois oferece um controle eficaz do desenvolvimento da lesão. A cirurgia micrográfica é um método mais preciso, permitindo um maior controle das margens tumorais, aumentando a garantia de cura.
Outros métodos terapêuticos que podem ser eficazes são, a criocirurgia com nitrogênio líquido, que resulta em uma mácula acrômica como sequela, e a terapia fotodinâmica, onde um creme é aplicado sobre o tumor e ativado por uma luz específica, promovendo a destruição seletiva das células neoplásicas.
Portanto, a escolha entre esses métodos requer uma indicação precisa de um dermatologista experiente para evitar recidivas.
Em outros tipos de câncer de pele não melanoma, a quimioterapia e imunoterapia tópicas podem ser a melhor opção terapêutica. A radioterapia também pode ser empregada tanto para alívio dos sintomas quanto como tratamento curativo em determinados casos.
A orientação médica especializada é crucial para determinar o tratamento mais adequado e evitar complicações no processo.
Acompanhamento pós-tratamento
Após a cura do câncer de pele não melanoma, é fundamental que os pacientes realizem acompanhamento anual com um especialista para avaliar a possibilidade de desenvolvimento de novos tumores.
Por fim, o monitoramento das lesões pré-malignas é crucial, uma vez que, como preconizamos, a melhor abordagem é preventiva.
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