Dezembro Laranja: prevenção ao câncer de pele

A campanha Dezembro Laranja visa conscientizar sobre a prevenção do câncer de pele. Idealizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), busca alertar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce dessa doença.

Surgiu em resposta à alta incidência de câncer de pele no Brasil, sendo este o tipo mais comum da doença no país. A escolha do mês de dezembro se deu pelo início do verão, quando as pessoas tendem a se expor mais ao sol.

O principal propósito da campanha é educar a população sobre os riscos da exposição solar excessiva, incentivar o uso de protetor solar e alertar para os principais sinais de câncer de pele. A detecção precoce é essencial para o sucesso do tratamento.

Para saber mais sobre esse conteúdo, continue lendo este artigo!

Índice — Neste artigo você verá:

  1. Câncer de pele
  2. Principais fatores de risco
  3. Formas de prevenir
  4. Como tratar

Câncer de pele

O câncer de pele é uma condição maligna que se desenvolve nas células da pele. Existem diferentes tipos de câncer de pele, mas os dois principais são o carcinoma basocelular e o carcinoma de células escamosas.

Há também o melanoma, que é menos comum, mas mais agressivo e pode se espalhar rapidamente para outras partes do corpo.

Principais sinais e sintomas

  • Lesão na pele: a aparência é geralmente elevada, brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida;
  • Pode ser caracterizada como uma pinta preta ou castanha que muda de cor e textura, com bordas irregulares e se expande;
  • Mancha ou ferida que não cura, apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

Contudo, apenas um exame clínico realizado por um médico-especialista na área ou uma biópsia podem servir como diagnóstico da condição.

Fatores de Risco

Confira abaixo os principais fatores de risco:

Exposição Excessiva a Raios Ultravioletas

Principalmente provenientes do sol ou câmaras de bronzeamento, a exposição prolongada aumenta significativamente o risco de desenvolver câncer de pele.

Características Genéticas e Fenotípicas

Ser albino, ter cabelos ruivos ou louros, e possuir pele clara e olhos claros são características que podem aumentar a suscetibilidade ao câncer de pele.

Xeroderma Pigmentoso

Xeroderma pigmentoso é uma condição genética rara que compromete a capacidade da pele de se reparar após danos causados pela exposição ao sol, aumentando drasticamente o risco de câncer de pele.

Cicatrizes de Queimaduras

Cicatrizes decorrentes de queimaduras representam áreas da pele que foram danificadas, elevando o risco de transformação celular e desenvolvimento de câncer cutâneo.

Histórico Familiar

A presença de casos de câncer de pele entre familiares diretos pode indicar uma predisposição genética, aumentando a atenção e a vigilância necessárias para a prevenção.

Exposição a Agentes Químicos e Radioativos

A exposição crônica a agrotóxicos e componentes radioativos no ambiente de trabalho ou em determinadas atividades pode contribuir para o desenvolvimento do câncer de pele.

Assim como, a compreensão desses fatores de risco é crucial para a implementação de estratégias preventivas, como o uso adequado de protetor solar, exames regulares da pele e a adoção de medidas para reduzir a exposição a substâncias potencialmente carcinogênicas.

Optar por um estilo de vida saudável e a conscientização sobre esses fatores contribuem significativamente para a prevenção efetiva do câncer de pele.

Formas de prevenir

As principais formas de prevenção são:

  • Evitar a exposição prolongada ao sol, especialmente entre as 10h e 16h;
  • Utilizar proteção adequada, como bonés, chapéus, óculos escuros, barracas e filtro solar com um fator mínimo de 15;
  • Importante: é necessário reaplicar o protetor solar a cada duas horas durante a exposição ao sol.

Como tratar

Em casos de câncer de pele não melanoma, é indicada a realização de cirurgia, pois oferece um controle eficaz do desenvolvimento da lesão. A cirurgia micrográfica é um método mais preciso, permitindo um maior controle das margens tumorais, aumentando a garantia de cura.

Outros métodos terapêuticos que podem ser eficazes são, a criocirurgia com nitrogênio líquido, que resulta em uma mácula acrômica como sequela, e a terapia fotodinâmica, onde um creme é aplicado sobre o tumor e ativado por uma luz específica, promovendo a destruição seletiva das células neoplásicas.

Portanto, a escolha entre esses métodos requer uma indicação precisa de um dermatologista experiente para evitar recidivas.

Em outros tipos de câncer de pele não melanoma, a quimioterapia e imunoterapia tópicas podem ser a melhor opção terapêutica. A radioterapia também pode ser empregada tanto para alívio dos sintomas quanto como tratamento curativo em determinados casos.

A orientação médica especializada é crucial para determinar o tratamento mais adequado e evitar complicações no processo.

Acompanhamento pós-tratamento

Após a cura do câncer de pele não melanoma, é fundamental que os pacientes realizem acompanhamento anual com um especialista para avaliar a possibilidade de desenvolvimento de novos tumores.

Por fim, o monitoramento das lesões pré-malignas é crucial, uma vez que, como preconizamos, a melhor abordagem é preventiva.

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Referências

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