Como começou a educação a distância no Brasil?
Nem todos sabem que o aprendizado a distância já acontece há mais de um século, no Brasil. Muito antes da internet estar acessível para a maioria dos brasileiros, os cursos por correspondência já começavam a expandir as possibilidades educativas da população a partir deste método em que o professor e o aluno ficam separados fisicamente. Depois da carta, foi a vez de outros veículos como o rádio e a TV impulsionarem a modalidade até chegarmos na internet e no EAD como o conhecemos hoje.
Primeiros marcos históricos do ensino a distância no Brasil
Os primeiros vestígios do ensino a distância, segundo a ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância), são datados no ano de 1904, quando o Jornal do Brasil ofereceu em seus classificados um curso de datilografia por correspondência.
Após a carta, o segundo passo desta história foi protagonizado pelo principal meio da comunicação da época: o rádio. A partir de 1937, com a criação do Serviço de Radiodifusão Educativa, inúmeros programas educativos a distância foram implantados.
A modalidade a distância ganha força e cursos superiores
Nas décadas de 40 e 50 começaram os cursos mais formais e profissionalizantes nesta modalidade, com destaque para os institutos: Monitor, Universal Brasileiro e Universidade do Ar (patrocinada pelo Senac e Sesc).
Na década de 70, foi a vez da televisão dar mais força para o método, por meio da chamada Teleducação, ou telecurso, composta de aulas via satélite, complementada por alguns materiais impressos. O final da década marca também as primeiras experiências de curso superior na modalidade.
Formalização, lei e expansão nacional do EAD
Fortalecendo o método, houve a inauguração de um Centro Nacional de Educação a Distância, no ano de 1995 e, no ano seguinte, da Secretaria de Educação a Distância (SEED). 1996 também foi o ano em que foi estabelecida a lei que normatiza a educação a distância no Brasil e que até hoje valida diplomas emitidos desta modalidade.
Em 1999 o Ministério da Educação começou o credenciamento de instituições de ensino superior para atuar na Educação a Distância, já utilizando a sigla EAD. Alguns anos depois, em 2005, foi feita uma descrição oficial do EAD por meio do decreto nº 5.622.
Internet e abordagem híbrida: EAD e presencial juntos
Com a melhora da tecnologia, acessibilidade à internet e popularização do conceito, a modalidade se espalhou pelo país. A partir deste momento, começou a se desenhar o EAD que conhecemos hoje, somando milhares de cursos e atendendo milhões de pessoas.
A tendência é que a experiência de aprendizagem seja cada vez mais híbrida, mesclando aulas presenciais e virtuais. Existem, por exemplo, os cursos semipresenciais, que contam com encontros semanais, ou cursos predominantemente a distância, com alguns poucos e obrigatórios encontros presenciais.
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