Concordância verbal e nominal – Confira algumas dicas da língua portuguesa relacionadas à concordância!

A língua portuguesa é uma “dama complexa”. Possui várias regrinhas e para memorizá-las é necessário empregar esforço, dedicação e atenção. Sabemos que dominar todos os macetes da língua portuguesa  não é tão fácil assim, ainda mais quando se trata de concordância nominal e verbal! Pois, neste sentido qualquer pessoa pode cometer equívocos!

Pensando nisso, elencamos aqui algumas dicas relacionadas à concordância.

A concordância é indispensável na elaboração de escritas formais, seja em uma redação ou para enviar um e-mail no ambiente profissional.

Então, fique ligadinho nas nossas dicas para não cometer mais gafes de concordância na hora da escrita!

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Concordância: do que se trata?

Concordância é a parte da gramática que estuda a relação entre cada componente da oração. 

Em uma oração, todos os elementos precisam estar em harmonia, ou seja, precisam concordar entre si e essa é a especialidade da concordância!

Existem dois tipos de concordância na língua portuguesa:

A concordância verbal  que diz respeito à relação entre sujeito e verbo em uma oração.

E a concordância nominal trata da relação entre as classes de palavras em uma oração.

Vamos conferir as possibilidades de concordância verbal?

Concordância Verbal

Na concordância verbal, o verbo precisa adaptar-se à conjugação do verbo em número (singular ou plural) e também adaptar-se à pessoa do sujeito que pode estar na primeira, segunda ou terceira pessoa.

Vamos conferir as situações em que ocorre a concordância verbal?

  • Sujeito composto antes do verbo

 Nos casos em que o sujeito composto vier antes do verbo, o verbo deve estar sempre no plural.

Exemplo: João e José beberam café.

João e José são um sujeito composto.

beberam é o verbo, que nessa oração está depois do sujeito, logo deve concordar com ele. 

Nesta oração o sujeito é composto ( João e José), o que indica que o verbo (beberam) deve estar no plural para concordar com o sujeito.

  • Sujeito composto depois do verbo

Nos casos em que o sujeito composto vem depois do verbo, você tem duas opções: colocar o verbo no plural ou fazer o verbo concordar com o sujeito mais próximo.

Exemplo:

Discursaram diretor e professores

Discursou diretor e professores.

No exemplo, diretor e professores são um sujeito composto que está depois do verbo, no caso, discursaram

No primeiro exemplo o verbo (discursaram) está  no plural para concordar com o sujeito composto. Mas no segundo exemplo, o verbo está no singular (discursou) e está correto, pois o primeiro elemento do sujeito composto também está no singular.

  • Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes

Nesse caso, o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, então o verbo deve ficar no plural. 

“Mas com qual pessoa do sujeito composto o verbo irá concordar?”

O verbo concorda com a pessoa que tem prioridade em nível gramatical.

Como assim?

Essa regrinha quer dizer que a 1° pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2° (tu, vós) da mesma forma que a 2° pessoa tem prioridade em relação à 3° (ele, eles).

Exemplo: Nós, vós e eles faremos a surpresa.

Note que o sujeito composto nessa oração é nós, vós e eles, porém o verbo (faremos)  concordou com a primeira pessoa do sujeito composto (nós).

Agora que nós já conferimos as dicas de concordância verbal, vamos conferir as dicas de concordância nominal?

Concordância Nominal

A concordância nominal exige que todos os determinantes que são adjetivo, numeral, pronome adjetivo e artigo, concordem uns com os outros quanto ao gênero e ao número de substantivos.

Observe as situações em que se observa a concordância nominal:

  • Mais de um adjetivo para um substantivo

Nos casos em que existe mais de um adjetivo para um mesmo substantivo, os adjetivos devem concordar com o substantivo.

Exemplo: Admirava a noite clara, estrelada e singela.

No exemplo, o substantivo (noite) recebeu três adjetivos (clara, estrelada e singela). Observe que todos os adjetivos atribuídos ao substantivo concordam com ele em gênero e número.

  • Mais de um substantivo para um mesmo adjetivo

O oposto também acontece: Existir mais de um substantivo para um mesmo adjetivo. Nesses casos existem duas formas de concordar:

1)  Adjetivo antes dos substantivos

Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o substantivo mais próximo.

Exemplo: Linda mãe e esposa.

Note que no exemplo o adjetivo concorda com o primeiro substantivo.

2) Adjetivo depois dos substantivos

E quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo precisa concordar  com o substantivo mais próximo ou com todos os substantivos.

Exemplo: 

Cabelo e maquiagem perfeita.

Cabelo e maquiagem perfeitos.

Na primeira oração, o adjetivo (perfeita) concorda com o segundo substantivo (maquiagem) que está mais próximo.

Já na segunda oração, que também é uma opção correta, o adjetivo (perfeitos) concorda com os dois substantivos que aparecem (cabelo e maquiagem).

E quando você estiver em dúvida de como se escreve alguma palavra: consulte o Volp!

Você já conhece o Volp?

Para finalizar, deixamos mais uma dica para você: quando surgirem dúvidas relacionadas a classe das palavras e a grafia correta  consulte o VOLP  – vocabulário ortográfico da língua portuguesa.

O Volp foi criado pela Academia Brasileira de Letras e é muito útil quando surgem dúvidas gramaticais. 

Se você estiver redigindo um texto, redação ou e-mails pode consultar o volp extinguindo as possibilidades de errar e arrasar na escrita!

E aí, após ler nossas dicas de concordância está mais seguro em relação a esse tópico da gramática?

Esperamos que sim! Basta estar atento a todos os elementos da oração e a concordância fluirá com facilidade na hora da escrita!

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