Dicas da Nova Ortografia! Confira algumas dicas para não errar mais!
Quem nunca titubeou na hora de escrever uma redação, um e-mail ou até mesmo a resposta discursiva em uma prova? Pois é, com a chegada da nova ortografia (que já não é mais tão nova assim), muitas regrinhas ortográficas foram alteradas deixando as pessoas um pouco inseguras na hora de escrever determinadas palavras.
Por esse motivo, nós da Uniandrade, elencamos algumas das regrinhas gramaticais mais utilizadas para que você não tenha dúvidas na hora de empregá-las em sua comunicação escrita!
Leia mais em:
Dicas de livros que vão te levar para além dessa realidade! | Uniandrade
O que é importante ser ressaltado é que a língua falada não sofreu nenhuma alteração, apenas as regras gramaticais foram alteradas. Ou seja, apenas o modo de escrever determinadas que foi revisado.
Trata-se de regrinhas ortográficas que devem ser consideradas na hora de elaborar uma redação ou redigir aquele e-mail no trabalho.
Imagina cometer uma gafe no meio profissional? Infelizmente, isso pode descredibilizar o seu trabalho. Por isso, se liga nas nossas dicas para arrasar na comunicação escrita!
- Emprego do hífen
Utilizar o hífen, geralmente, causa aquela insegurança: “será que nesse caso é necessário empregar o hífen ou não?”
A dica que selecionamos é muito boa para você não hesitar mais ao empregar o hífen:
Quando as duas letras que se encontram na junção de dois termos forem iguais, você coloca hífen. Mas se forem letras diferentes que se encontram, não é preciso utilizar o hífen.
Observe o exemplo: micro – ondas.
Percebe que a palavra micro termina em o, assim como a palavra ondas começa com a mesma vogal?
Da mesma forma ocorre em micro-organismo, anti-inflamatório.
Quando as vogais que se encontram forem diferentes, você não utiliza hífen, exemplos : autoestima, autoanálise, autoimune.
Os prefixos AUTO, CONTRA, EXTRA, INFRA, INTRA, NEO, PROTO, PSEUDO, SEMI, SUPRA, ULTRA, ANTE, ANTI, ARQUI e SOBRE passaram a exigir hífen diante de palavras iniciadas pela consoante H ou, como já dissemos, por vogal idêntica à do prefixo. Exemplos: Auto-hemoterapia/ contra-habitual / extra-abdominal / proto-história / arqui-inimigo / sobre-humano / sobreaviso.
Não se usa o hífen se ocorrerem palavras iniciadas com “s” ou “r”. Neste caso, a letra fica duplicada na palavra. Exemplos: minissaia, autorretrato, contrarreforma.
Os substantivos que apresentam elementos de ligação perderam o hífen, por exemplo: pé de moleque, pé de vento, olho de sogra, dia a dia.
Porém há exceções. O hífen permanece em termos consagrados pelo uso, exemplos: cor-de-rosa, água-de-colônia.
também permanece em palavras compostas que indicam elementos da natureza: erva-de-santa-maria, bico-de-papagaio.
O uso do hífen depende do seu conhecimento sobre palavras compostas e palavras formadas por prefixos. Nas palavras compostas por justaposição, sem elemento de ligação, por exemplo, quando o primeiro termo está representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal usamos o hífen. Exemplos: amor-perfeito / boa-fé / decreto-lei / primeiro-ministro / guarda-noturno / guarda-roupa.
Por depender de vários conhecimentos prévios gramaticais, o uso do hífen é bastante complexo, pois ainda apresenta o uso de regras com exceções. Então, quando tiver dúvidas consulte o VOLP ,Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. Lá você digita a palavra que tem dúvidas e saberá exatamente sua grafia. O VOLP foi elaborado pela ABL, Academia Brasileira de Letras. Ele auxilia quanto ao registro dos usos tidos como corretos na língua escrita, bem como ao sistema ortográfico convencional.
- Ideia: com acento ou sem acento?
A palavra ideia possui a pronúncia bem aberta como se precisássemos acentuar a letra e. De fato, anteriormente ao novo acordo ortográfico escrevia-se idéia.
Mas, de acordo com a nova ortografia, as palavras paroxítonas não são mais acentuadas, quando o encontro vocálico ocorre com ei ou oi.
“Ah, meu deus, o que é paroxítona?”
Calma, vamos explicar! Apesar de parecer complexo, a definição de paroxítona é bastante simples: paroxítonas são as palavras cuja sílaba tônica (a sílaba mais forte) está na penúltima sílaba.
Logo, se as paroxítonas não são mais acentuadas quando ocorrem encontros vocálicos entre ei ou oi, a palavra ideia não precisa mais do acento!
Podemos citar outros exemplos como: boleia, assembleia, proteico.
Agora você já sabe: nada de acentuar as ideias!
- Uso do trema
Se você faz parte da galera mais jovem, nascidos de 2010 para cá, talvez nem lembre tanto assim do trema. Mas se você é um pouquinho anterior a isso, deve lembrar dos dois pontinhos que costumavam coroar a letra u.
O trema servia para indicar que a letra u seria pronunciada em palavras como lingüiça e tranqüilo, por exemplo.
Porém, com o novo acordo ortográfico, o trema foi abolido da nossa gramática. Isso mesmo! Esse sinal deixou de existir! Você talvez perceba o trema em jornais ou revistas antigas e caso sua mãe, pai ou avó pontue a letra “u” ao escrever, você já sabe o motivo!
Pois quando um uso vira hábito de escrita é difícil desvencilhar-se dele.
No entanto, há uma exceção na qual o uso do trema é mantido. São os sobrenomes de origem estrangeira, nesses casos, foi convencionado manter a pontuação. São exemplos dessa exceção: Müller e Bündchen.
- Emprego da letra maiúscula ou minúscula
Pode parecer bobagem, mas muitas pessoas possuem dificuldades quanto ao emprego correto da letra maiúscula. “Será que utilizo só no início da frase?” ou “Apenas nomes próprios precisam estar com letra maiúscula?”
Confira em quais momentos o uso da letra maiúscula é necessário:
- Nomes próprios
Como você já sabe é utilizada a letra maiúscula em nomes próprios tanto de pessoas, quanto de lugares ou animais.
Exemplo: Nicolas, Brasil, Curitiba, Totó.
Os nomes próprios ainda abrangem acidentes geográficos, rios, instituições e entidades.
Exemplo: Rio Amazonas, Uniandrade, Caixa Econômica.
- Festas e festividades
A letra maiúscula também deverá ser utilizada em nomes de festas ou festividades.
Exemplo: Festa de São João.
- Abreviaturas
A letra maiúscula se faz necessária também em títulos de periódicos, siglas, símbolos ou abreviaturas. “Mesmo que seja no meio do texto?” Sim, pode usar que está certinho!
Exemplo: PR, BR, MEC, ONU.
Já a letra minúscula ocupou o lugar em algumas palavras que antes era da letra maiúscula:
- Nomes dos dias da semana
Seja nos dias da semana, meses ou estações do ano, a letra que antes era maiúscula agora será minúscula.
Exemplo: segunda-feira, março, inverno.
- Pessoa indefinida
Muitas vezes, ao citar alguém cujo nome não sabemos ou apenas não queremos expor a pessoa, nós utilizamos os termos sicrano, beltrano ou fulano. Estes termos não são mais escritos com letra maiúscula e sim minúscula, após o novo acordo ortográfico.
Você sabia que…
… em alguns casos o uso da letra maiúscula é facultativo?
Isso mesmo!
- O uso da letra maiúscula é facultativo em títulos de livro, você tem a opção de escrever o título todo em maiúscula ou apenas a palavra inicial.
Exemplo: A menina que roubava livros ou A Menina Que Roubava Livros.
- Também é facultativo em palavras de categorização como rio, ruas e igreja.
Exemplo: Rio Amazonas ou rio Amazonas
- Em nomes de áreas do saber, matérias e disciplinas.
- Em palavras relacionadas a uma religião.
Agora que você já sabe exatamente onde utilizar as maiúsculas ou minúsculas, é só arrasar nas redações e e-mails.
Gostou de conferir as nossas dicas?
Se você tiver mais dúvidas sobre as regras da “Nova ortografia”, já sabe, consulte o VOLP feito pela Associação Brasileira de Letras. A ABL também responde a dúvidas quanto ao uso escrito da Língua Portuguesa. Então, se precisar saber o uso de uma regência, concordância nominal ou verbal etc., é só entrar em contato: https://www.academia.org.br/nossa-lingua/abl-responde.
Se você curtiu esse conteúdo, aproveite para navegar pelo nosso Blog | Uniandrade para ficar por dentro de mais dicas!
Curta nossas páginas nas redes sociais.