5 de maio: Dia Mundial da Língua Portuguesa
É isso mesmo, galera! Hoje é, 5 de maio de 2020, é o histórico primeiro Dia Mundial da Língua Mundial da Língua Portuguesa! A data foi instituída pela Unesco no ano passado , antes disso a data era considerada internacional, mas não Mundial. Então a gente decidiu trazer algumas informações sobre a “última flor do Lácio, inculta e bela”, como diria o parnasiano Olavo Bilac. Afinal, nada mais justo que celebrar a existência do quinto idioma mais falado no mundo e o mais falado no hemisfério Sul, com 280 milhões de falantes.
Variedade Linguística
Toda língua possui variações linguísticas, que acontecem ao longo tempo e de acordo com a região. É graças à variação que acontece ao longo do tempo que não falamos mais vosmecê, por exemplo. Já a variação que acontece de região para região é o que gera episódios engraçados entre falantes da mesma língua. Se alguém aqui do interior do Paraná falar para alguém no Norte que vai “posar” na sua casa, é provável que haja um grande espanto na conversa. Aliás o que é macaxeira? Vina? Data? Aperreado?
Onde se fala Português?
O português é a Língua Oficial de 9 países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Mas se liga: a cada 5 falantes do idioma, 4 são de origem brasileira.
Museu da Língua Portuguesa
O Brasil conta com seu próprio Museu da Língua Portuguesa, que fica em São Paulo- SP, mas, infelizmente, o museu sofreu um incêndio em 2015 e está sendo reconstruído desde então e, portanto, fechado ao público. A boa notícia é que o Museu deve reinaugurar ainda esse ano, além disso é possível fazer um tour virtual no site.
E para comemorar esse dia o Museu da Língua Portuguesa está com várias atrações em lives no site e no Facebook do Museu, confira:
15h – Contação de histórias, com Fernanda Raquel.
15h30 – Ortografia também é gente: uma conversa entre escritores. A poeta mineira Ana Elisa Ribeiro conversa com o escritor português Marco Neves, a escritora e artista visual de Guiné-Bissau Gisela Casimiro, o professor moçambicano Nataniel Ngomane e a poeta pernambucana Micheliny Verunschk sobre a palavra como instrumento para dar conta do que estamos vivenciando hoje.
16h30 – Performance “Silêncio”, com Eduardo Fukushima. Sozinho e com a cópia da chave que abre o portão do MLP o dançarino Eduardo Fukushima descobre um museu em silêncio. Apresenta no lugar completamente vazio pílulas coreográficas inspirada nas instalações do museu.
17h – Conexão musical: Angola, com Kalaf Epalanga. O músico e escritor angolano Kalaf Epalanga faz uma discotecagem afetiva e histórica de músicas de seu país e das relações musicais que constroem seu repertório pessoal, em conversa com o historiador Rafael Galante.
18h – Poesia na língua do Slam, com Roberta Estrela D’Alva e convidados do Brasil, Cabo Verde e Portugal. Slam com os poetas brasileiros Kimani (SP), Lucas Afonso (SP), Lews Barbosa (SP), Wellington Sabino (MG, vencedor do Slam da Língua Portuguesa, promovido pelo Museu da Língua Portuguesa na Flip 2019), Tom Grito (RJ), Bixarte (PB), Allan Jones (SE) e Tatiana Nascimento (DF); a portuguesa Raquel Lima e o cabo-verdiano Edyoung Lennon, ambos participantes do Flip Slam, também realizado pelo Museu na Flip.